Vídeo realizado na e com a comunidade Maternura para os 25 anos da Convenção dos Direitos da Criança.
Para cuidarmos com sucesso das
crianças pequeninas, principalmente, é bom dominarmos os
códigos da linguagem do coração. A
linguagem que as crianças usam para comunicar com os adultos é autêntica,
clara, límpida e sem máscaras. Para podermos falar com elas assim, a partir do
coração, é preciso, em primeiro lugar, saber ouvir-nos e dar atenção ao nosso
próprio ser, ao nosso próprio coração. A linguagem do coração é a expressão de
quem está próximo do seu próprio coração, como o estão as crianças. E as
crianças não são seres diferentes de nós, são apenas “rebentos de adulto”, assim como, na verdade, dentro de todos os
adultos permanece sempre presente a criança que outrora foram. Para entendermos
e protegermos os seus direitos temos que saber em igual medida comunicar
connosco próprios, com os outros adultos e com as crianças.
"Na maioria dos países industrializados, hoje em dia, a jovem mãe choca, dá à luz e tenta beneficiar seus filhos completamente só. Trata-se de uma tragédia de enormes proporções." Clarissa Pinkola Estées.
Nós, seres humanos, somos mamíferos
e por definição seres sociais. No início da vida, como todos os mamíferos
sociais, para além de cuidados maternais intensos e prolongados, necessitamos
igualmente de cuidados e proteção de todo um grupo atento de adultos. Na
verdade, precisamos de uma rede social positiva que apoie a nossa mãe e lhe dê
estrutura e suporte para nos cuidar enquanto crianças pequenas. Ajudar a tecer essa rede de suporte para as mães e
famílias é a missão da associação Maternura, para bem das futuras gerações e
para que criar um filho seja uma tarefa partilhada, prazerosa e feliz.
Fica também aqui o reconhecimento e agradecimento à professora e terapeuta psico-corporal Paula Diederichs, de Berlim, cujo trabalho com mães e bebés serve de base ao que realizamos na Maternura- Rede de Suporte à Infância e Maternidade
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