Paula Diederichs
É diplomada em Educação Social e Dirige o Centro de Formação de
Intervenção Psico-Corporal em Crise. Dá consultas privadas de Terapia Psico-Corporal para problemas
de vinculação e crise na gravidez, parto e primeira infância/ Berlim. Formadora e supervisora na Alemanha, Áustria e Suíça para
profissionais da na área da relação de ajuda e docente na Escola
superior de Darmstadt. Desenvolveu e dirige os Centros de apoio ambulatório a Bebés
coléricos de Centros Comunitários em Berlim entre 1996 e 2012.
Apoio emocional a pais com bebés em crise
Sob bebés em crise entendemos bebés com perturbações alimentares, de sono ou choro constante.
Trabalhamos há cerca de 17 anos com os estes clientes segundo os métodos de terapia Psico-corporal de Wilhelm Reich e Eva Reich, e os nossos próprios métodos desenvolvidos com base na nossa já longa experiência.
O nosso trabalho consiste em reconhecer estas reacções, e procurar reequilibrar os desequilíbrios.
A criança é observada como um Ser independente, que precisa de ajuda individualizada.
Paralelamente oferece-se ajuda também individualizada à sua mãe, e deste modo prepara-se o terreno para uma vinculação segura entre ambos. Assim se tratam, a partir da sua origem, as queixas iniciais, que eram já o resultado de dificuldades na ligação entre mãe e filho.
Trabalhamos a três níveis:
1º- Trabalho no corpo da criança;
Reconhecer os problemas que a criança está a exprimir: as crianças estão geralmente sob muito stress, com um alto nível de adrenalina. Através do relaxamento, de massagens completas ou parciais, ou manobras para soltar bloqueios conduzimos aos poucos o corpo da criança a estados de maior serenidade. O bebé / criança reaprende o equilíbrio emocional.
2º- Trabalho no corpo da mãe / pai;
Reconhecimento do estado da mãe: só uma mãe serena na relação consigo própria, pode estabelecer uma boa vinculação com os filhos. Também ela será tranquilizada, haverá muita conversa para reconhecer o que faz bem, o que a atormenta, e assim ajudamo-la a sentir-se mais segura. Os recursos da mãe são resgatados a partir dum estado de maior tranquilidade - por exemplo com massagem, relaxamento, e reforço das competências maternais – absolutamente necessário para se poder dar uma boa vinculação com o seu filho.
3º- Trabalho na relação;
A discussão terapêutica com o objectivo de entender e tratar, a fim de detectar os problemas. Aprender a entender a empatia que existe entre todos os intervenientes e em todas as condições de vida, falar sobre as emoções, permite que volte a fluir a energia, e com ela também o amor.
Paula Diederichs
Terapeuta Psico-corporal, Berlim
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