Na Maternura somos, por um lado, espectadores do desenvolvimento da criança: quem é ela? como e a que ritmo escolhe desenvolver-se? que vontades tem? do que gosta e como?, e por outro lado procuramos criar laços emocionais com cada uma delas individualmente. Damos "a máxima ajuda para a autoajuda".
A criança sabe melhor que ninguém do que precisa, e o que é bom para ela. O que fazemos na Maternura é apoiá-la na descoberta de como atingir da melhor forma o que aspira conseguir.
Permitir à criança o espaço de se sentir entediada e arreliada é também ajudá-la a sentir-se a si mesma. O tédio conduz à criatividade.
A educadora da Maternura mantém-se na retaguarda, presente para cada criança que necessitar de algum apoio mas ao mesmo tempo em sintonia e a dar resposta às necessidades do grupo. «Nós fazemos o possível para que o seu filho se sinta bem consigo próprio e com o mundo».
A arte da educação é conseguir manter na criança a sua inata confiança-base na Vida e no Outro, enquanto a ajudamos a construir ferramentas adaptadas ao seu caráter pessoal para funcionar em sociedade.
Diplomada em Educação Social Paula Diederichs vive em Berlim, onde dirige o Centro de Formação de Intervenção Psico-Corporal em Crise para Grávidas e Mães/Pais com Bebés em crise. Dá consultas privadas de Terapia Psico-Corporal para problemas de vinculação e crise na gravidez, parto e primeira infância. Desenvolveu e dirigiu três Centros de apoio ambulatório a Bebés coléricos em Centros Comunitários de Berlim entre 1996 e 2012. É formadora e supervisora na Alemanha, Áustria e Suíça para profissionais da área da relação de ajuda e docente na Escola superior de Darmstadt. Entre 2006 e 2008 ofereceu também,em Portugal, três cursos de trabalho psico-corporal com grávidas e bebés em crise. (ver: http://www.freewebs.com/crescer-com-colo/)
